24 de mar. de 2010

CAPITALISMO



CAPITALISMO IDEAL - Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce.Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!

CAPITALISMO AMERICANO - Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir o leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS - Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca Normal e Produzam 20 vezes mais leite.Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO - Você tem duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostamde touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO - Você tem duas vacas. Elas produzem leite regularmente,segundo padrões de qualidade, quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO - Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem 5 vacas. Conta de novo e vê que tem 42 vacas.Conta de novo e vê que tem 12 vacas.Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUÍÇO - Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL - Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS - Você tem duas vacas. E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU - Você tem duas vacas. E ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO ARGENTINO - Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês... As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano ao FMI.

CAPITALISMO BRASILEIRO - Você tem duas vacas. Uma delas é roubada.O governo cria a CCPV - Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Um fiscal vem e lhe autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo: Leite,queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas. E para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo...

CAPITALISMO EIKE BATISTA - Você não tem nenhuma vaca. Vende para um fundo de pensão americano 30% da Centennial Cow LLC por US$1 bilhão de dólares, e compra 1 milhão de vacas por R$ 1.000 reais cada. Você contrata a melhor equipe de engenharia genética do país por US$ 5 milhões de dólares porano, e estima que os netos das vacas valerão R$ 8.000 cada. Faz um business plan no Power Point e vende 20% da COWX no maior IPO da história, por US$10 bilhões. No final você tem 56% da COWX, empresa que vale R$ 80 bilhões na Bovespa, já com a promessa de liderar a consolidação do mercado global de carne. Aparece entre os top 50 da Fortune e avisa Bill Gates que está chegando!

11 de mar. de 2010

A ciência da música


Ver uma melodia sob o prisma da ciência
Por Iara Cardoso
        Em um primeiro olhar, os mundos artísticos e científicos parecem distintos e distantes. Entretanto, ao se debruçar sob a análise das infinitas combinações de sons criadas por um gênio como Johann Sebastian Bach, por exemplo, é possível perceber uma ponte sólida e resistente que une e funde os mundos da arte e da ciência. Quem percorre essa ponte não só escuta uma melodia, mas também consegue olhar para ela e ver as formas de onda e as equações matemáticas que a compõe.
"Ao ouvir algumas das obras canônicas dos compositores famosos, considero-os privilegiados por serem capazes de expressar ou criar emoções e imagens sonoras tão belas, algumas perpetuadas através dos séculos, que puderam ser transmitidas a outros através da arte da música. Ao mesmo tempo, ao estudar a história da ciência, considero não menos privilegiados alguns dos físicos e matemáticos mais importantes da história. A eles coube o prazer de descobrir leis e fenômenos naturais, nos deixando ferramentas poderosas para o entendimento dessa mesma natureza. É a perfeição dessas ferramentas e leis que nos permite olhar a música sob outra óptica, um prisma diferente, unindo os mundos maravilhosos da arte e da ciência", disse o físico Carlos Alexandre Wuensche, pesquisador da Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e violonista, na conclusão de seu mini-curso "A física da música".
A ligação da música com a matemática teve origem na antiga Grécia. O filósofo e matemático Pitágoras já sabia que as relações matemáticas eram a base das escalas musicais e teve como ponto de partida a percepção de que cordas mais curtas emitiam sons mais agudos. Ao criar um modelo ideal de harmonia do cosmos, Pitágoras sugere que o universo é harmônico como a música. Já a percepção de que a música poderia ser vista sob a ótica da física ocorreu com a criação da teoria ondulatória, estabelecida nos séculos XVII e XVIII, que foi sedimentada com a criação da análise do matemático francês Jean-Baptiste Fourier. Empinar uma pipa é um exemplo da teoria ondulatória. Para controlar o movimento da pipa, a pessoa produz perturbações em um ponto da linha que está em suas mãos. Cada perturbação é um pulso, e uma sequência repetitiva e regular de pulsos constitui uma onda. A onda sonora é outro exemplo de uma sequência regular de pulsos que se propaga no ar.
"A descoberta de Fourier, com relação aos fenômenos harmônicos, assemelha-se, em importância, à descoberta da psicanálise por Freud", comenta Flo Menezes, chefe do Departamento de Música da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e compositor e diretor artístico do Studio PANaroma de Música Eletroacústica da Unesp. A análise de Fourier consiste em um método matemático para determinar as diferentes amplitudes de onda associadas a cada uma das frequências (número de pulsos que ocorre por unidade de tempo) que compõe um sinal. Atualmente, a análise matemática tem como utilidade prática para a música auxiliar compositores a terem controle de sua escritura musical e ainda possibilitar que sintetizadores de som reproduzam notas musicais quase perfeitamente.
Ao ver fisicamente uma melodia gerada por um violinista, por exemplo, alguns parâmetros são indispensáveis. Existe a intensidade do som, que se manifesta na amplitude da onda sonora e está associada ao som ser forte ou fraco, o que no cotidiano chamamos de volume do som. Já a altura do som corresponde à frequência da onda; os sons baixos possuem uma frequência menor e são mais graves. Quando os dedos de um violinista apertam as cordas, diminuem o comprimento da corda vibrante, aumentam a frequência, e tornam o som mais alto, ou seja, agudo. Os humanos só conseguem ouvir sons que estão no intervalo de frequência de 20 a 20 mil Hz. Já a grossura das cordas de um instrumento como o violão define a qualidade do som e o timbre. "O timbre não é um parâmetro sonoro propriamente dito, ou seja, não constitui um aspecto unidimensional do próprio som, como o fazem as alturas, as durações e as dinâmicas. Ele é um parâmetro acima de tudo da composição musical, pois é algo que resulta da interdependência de todos os outros fatores e aspectos do som", explica Flo Menezes.
O timbre é o que diferencia um instrumento do outro. Entretanto, a percepção sonora não é só resultado da forma como o som é produzido em um instrumento. Um instrumento musical não produz o mesmo som quando tocado em ambientes diferentes. Exemplo disso são as composições para órgão de Bach, que em cada época mudam de estilo em função da acústica do local. No início, Bach apresentava-se em St. Jacobi Kirche, em Luebeck, e depois na Thomaskirche, em Leipzig, cada um com uma acústica diferenciada.
Em um ambiente fechado, como uma sala de concerto, por exemplo, existe uma série de fenômenos explicados pela teoria ondulatória que influenciam a percepção sonora do ouvinte. Um deles é a ressonância, que é uma interferência positiva, causada pela combinação de duas ou mais ondas, fazendo com que a onda resultante seja mais intensa que as ondas originais. Essa é a base para o desenvolvimento de caixas de som e amplificadores. Existe também a interferência destrutiva, em que as ondas se cancelam. Para medir precisamente os sons dos instrumentos para estudo acústico, é necessária a maior eliminação possível de interferência acústica, tal como se pratica, por exemplo, no principal estúdio de música computacional do mundo, o Institut de Recherche et Coordination Acoustique/Musique (Ircam), na França.
"Atualmente, salas de concerto utilizam uma combinação de diferentes métodos para isolamento acústico, tais como: revestimentos nas paredes, colocação de obstáculos para a geração de interferência destrutiva em determinados pontos do ambiente, de modo que somente o som produzido pela fonte sonora chegue aos ouvidos de quem está escutando, e por aí vai", disse Carlos Alexandre Wuensche.
Outro fator de grande importância é o coeficiente de reverberação do local. A reverberação ou difusão do som faz com que os sons produzidos a alguns décimos de segundo atrás permaneçam até o presente e ainda continuem por mais alguns décimos de segundo. Quando se trata do canto, se a reverberação for muito pequena, logo se percebem eventuais falhas do aparelho vocal, granulações, instabilidades, e a voz fica então inteiramente exposta. Entretanto, a reverberação também não deve ser exagerada, pois pode comprometer a qualidade do som.
"A música requer a maquilagem temporal do som, ou seja, que sempre estejamos cantando sobre nossas vozes de alguns décimos de segundos atrás, pois isso permite executar todas as nuances e desenhos dinâmicos necessários à apreciação musical. E para os instrumentos também. Os flautistas podem respirar muito rapidamente e retomar o som enquanto a reverberação se produz, fazendo com que a melodia não seja interrompida", comenta José Augusto Mannis, compositor e professor do Instituto de Artes da Unicamp, que faz pesquisas sobre acústica aplicada à música.
A reverberação varia em cada local. Em salas pequenas, há pouca reverberação, portanto pouca difusão do som. Esse conceito influencia os estilos de música e a clareza com que são ouvidos. Como pontua Mannis: "Se ao invés de fazer música nas salas de estar, a civilização europeia tivesse desenvolvido o hábito de fazer música em grandes cozinhas ou em porões extensos em galerias subterrâneas, nossa história da música teria sido totalmente diferente da que é agora".
A tese de doutorado de Mannis resultou em três novos difusores de som que foram instalados na Sala Villa-Lobos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e no novo auditório do Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo. O diferencial desses difusores, com patentes depositadas por intermédio da Agência de Inovação da Unicamp (Inova), é que eles não apresentam o problema da absorção das ondas sonoras. A absorção ocorre quando uma onda atinge um obstáculo e deposita parte de sua energia sonora ali, sendo refletida, transmitida ou refratada com uma intensidade menor. A parcela de energia depositada, normalmente, é transformada em calor.
Os difusores mais conhecidos no mercado são os difusores de Schroeder, que apresentam irregularidades abruptas em sua forma. Esse tipo de difusor é eficiente para determinadas situações. Entretanto, em pequenas salas, as irregularidades provocam perda de energia e a reverberação não fica adequada. Mannis concebeu superfícies com articulações suaves e contínuas, em que não há perda de energia e sim o espalhamento das ondas sonoras. Apesar de no início as pesquisas terem sido feitas para melhorar a reverberação em ambientes pequenos, os difusores patenteados também podem ser aplicados em ambientes grandes, como o MIS.
Mannis criou a superfície dos difusores fazendo uma relação entre a sequência numérica do design dos difusores de Schroeder e a sequência dada às notas musicais da técnica de composição com 12 sons. A relação, que parece intrigante e difícil de ser detectada, para o professor e compositor foi instintiva e reforça ainda mais a noção de que a invenção científica e a criação artística estão conectadas pela sólida ponte do conhecimento. "As coisas se fundem e chego a ter a mesma sensação de plenitude quando soluciono um desafio na prancha de desenho quanto na pauta musical. É como se o processo criativo fosse um só e que apenas se alterna a natureza e o material com o qual estamos lidando. Isso sempre me pareceu ter sido uma das lições deixadas por Leonardo Da Vinci", finaliza.

5 de mar. de 2010

Economia Quântica

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Se vamos continuar a nos apoiar na ciência para criar e gerenciar organizações, para fazer pesquisa e formular hipóteses sobre desenho organizacional, planejamento, economia (finanças),a natureza humana,e mudanças de processos, então deveríamos pelo menos nos apoiar na ciência de hoje. Deveríamos parar de procurar modelos na ciência do século XVII e começar a explorar o que aprendemos com a ciência do século XX.
WHETLEY, Margaret Whetley
* Leadership and the new science. Cit. NOBREGA, C., Em busca da empresa quântica: 197.
De fato, no nível quântico, não há nada além da
energia e informação. Campo quântico é apenas
outro nome do campo da consciência pura ou da
potencialidade pura. E esse campo quântico é
influenciado pela intenção e pelo desejo.
Deepak Chopra

O que governa a dinâmica da natureza, inclusive em seu aspecto
mais material, na física, não é uma ordem rígida, predeterminada.
Nem tampouco uma dialética entre contrários em luta, que leve a
síntese, até que se produza uma nova antítese, como na visão
dialética marxista rechaçada também pela genética, segundo diz
MONOD.
É precisamente uma interação - que já existe nos níveis materiais mais elementares entre o aspecto onda e o aspecto corpúsculo - o que impulsiona a dinâmica da natureza. Assim o mostram as relações de mecânica ondulatória, que explicou LOUIS DE BROGLIE, síntese genial que tornou possível, como diz RUEFF, uma filosofia quântica do universo, aplicável não somente às ciências físicas, senão também a todas as ciências humanas.
GOYTISOLO, Juan Vallet de
Efeito Nuclear
"Os sinais de informação fornecidos pelo sistema de preços em condições econômicas competitivas não podem ser gerados por autoridades centrais." (Hayek, 1995: 135/6).
O sujeito (o consumidor) é quem confere dignidade ao objeto, atribuindo-lhe valor conforme o prazer, a satisfação que lhe traz. Ele é valioso à medida que o desejamos, não pela carga de trabalho empregada. Não há decreto, nem estipulação capaz de condicionar um resultado:

Conforme tem sido muitas vezes mostrado no passado e amplamente comprovado pela experiência, as futuras características de uma economia de mercado - isto é, de um sistema econômico constituído pelas decisões de milhões de diferentes seres humanos - são imprevisíveis no sentido de qualquer quantificação precisa.
(Simpson: 37)
Apenas a livre ação econômica ou produtiva de todos os agentes pode gerar tantos dados. A Solução Liberal, enseja o genuíno tear caótico da incessante movimentação quântica (1):

Todas as formas de cooperação social legítima são, portanto obra de indivíduos que nela consentem voluntariamente; não há poderes nem direitos exercidos legalmente por associações, inclusive pelo Estado, que não sejam direitos já possuídos por cada indivíduo que age sozinho no justo estado de natureza inicial.
(Rawls: 11).
Efeito-Borboleta
Dimensionado pela Física através de Ilya Prigogine, (2) Em 1977 ele (cit. Nobrega, 1996: 250) ganhou o prêmio Nobel ao demonstrar o fenômeno, a auto-organização no campo da economia e, por extensão, no domínio social:
"É lidando com a flutuação e a instabilidade do meio ambiente de forma criativa que os organismos auto-organizadores crescem e evoluem. Uma economia pode ser um sistema auto-organizador. A cultura de uma sociedade também."
P. Ormerod (2000: 16) pode explicitar:

Cada qual tem seus próprios matizes, mas estão conectados por suas implicações gerais. O que se precisa é de uma economia nova, orgânica, com um toque leve, suficientemente sofisticado para permitir a interação - que, para os propósitos deste livro, chamo de 'O efeito borboleta'.
Embora os modernos pesquisadores não salientem, o efeito que citam provém da Mão Invisível, ora verificável em todos os segmentos:

Em inúmeros domínios os sistemas de autocontrole instáveis (tão numerosos no campo biológico, onde se manifestam fenômenos de auto-organização) fazem aparecer flutuações complexas e ricas. Compreender esses sistemas é fazer das probabilidades um dado essencial da percepção do mundo. A sobrevivência e o crescimento de uma grande quantidade de sistemas, que vai de um ecossistema como a floresta amazônica a um pequeno arbusto, a uma organização empresarial, a um formigueiro, a uma colméia de abelhas, ao cérebro humano, dependiam não de controles complexos, mas da combinação simples de algumas coisas que expressam a identidade básica do sistema (e que não podem mudar) somadas a um alto grau de autonomia para que os componentes individuais operem com liberdade.
(Nobrega, C. 1996: 250)-
A auto-organização, em outras palavras, a complementariedade é constatada em vários andares: no nível das células (Humberto Maturana, Francisco Varela), no nível da família (a escola da terapia familiar de Milão) e no nível da sociedade (Niklas Luhmann). Em Bionomics, Michael Rothschild (Gleiser, I.: 77) propõe direto:
"A principal diferença entre a economia e um ecossistema é que a economia evolui mais rapidamente do que o ecossistema, mas suas propriedades fundamentais seriam similares."
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Efeito Bootstrap

Russell (Ideais Políticos: 24) antecipou:

A difusão de poder, nas esferas política e econômica, em lugar da sua concentração nas mãos de agentes governamentais e capitães de indústria, reduziria enormemente as oportunidades para adquirir-se o hábito do comando, de onde tende a originar-se o desejo de exercer a tirania. A autonomia, para distritos e organizações, daria menos ocasiões para que os governos fossem chamados a tomar decisões nos assuntos alheios.
Rosseli, (p. 137) na década de 1920, já possuía a clareza:

Para o liberalismo e, portanto, para o socialismo, é fundamental a observância do método liberal ou democrático de luta política; método que, pela sua íntima essência, é penetrado no princípio da liberdade. Esse método pode ser resumido numa palavra: autogoverno. O método liberal quer que os povos e as classes, como indivíduos, se auto-administrem, usando suas próprias forças, sem intervenções coercitivas ou paternalistas.
É o que se desenrola na ciência de ponta:

A partir das conclusões da mecânica quântica desenvolvida na primeira metade do século XX, uma equipe de físicos contemporâneos – liderados por Geoffrey Chew – construiu um modelo de interpretação física do universo chamado teoria bootstrap. Sua fundamentação principal encontra-se na mecânica matricial de Heisenberg. Nele o mundo é visto como uma teia dinâmica de relações configurada por hadríons, partículas de alta energia e caráter auto-gerativo, presentes em todo o universo. No modelo bootstrap não se admite a existência da partícula fundamental, mas sim que a ilusão de concretude e finitude da matéria nos é dada por limitações humanas em termos de percepção e de consciência.
(Eufrasio Prates & Sonia Guedes de Medeiros, Fractalidade simbólica numa estética paradoxal, texto apresentado no III Congresso Internacional Latino-Americano de Semiótica em1996.)

A realidade física é concebida como uma teia dinâmica de eventos inter-relacionados. As coisas existem em virtude de suas relações mutuamente compatíveis, e tudo na física tem de partir da exigência de que seus componentes sejam compatíveis uns com os outros. Chew escreve num de seus primeiros artigos: 'Alguém que é capaz de olhar sem preconceitos para modelos diferentes, sem dizer que é um mais fundamental que o outro, é, automaticamente, um bootstrapper.' Em outras palavras, essa filosofia bootstrap (3), ou filosofia de rede, leva a atitude de tolerância.
(Chew, Geoffrey, cit. Capra e Steindhal: 129).
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Heisenberg não conseguiu deduzir todo espectro das partículas elementares a partir de sua equação, mas Chew há pouco tempo conseguiu fazer justamente isso com sua teoria bootstrap. Em particular, ele e seus colaboradores conseguiram deduzir resultados característicos dos padrões quark sem precisar postular a existência física deles; atingiram, por assim dizer, a física dos quarks sem estes.
(Capra, 1995: 45)
Efeito da Mão Invisível

A teoria do caos não só fornece uma explicação para as flutuações de uma economia de mercado, mas também demonstra que o Estado não tem o conhecimento necessário para adotar as medidas anticíclicas corretas. Na medida em que é extremamente baixa a probabilidade de se alcançar um estado final desejado em um mundo caótico, é difícil enxergar como o governo poderia especificar uma política para atingir esse objetivo, a não ser por acaso.
ROSSER, J.B. Jr., Chaos Theory and New Keynesian Economics, The Manchester School, Vol. 58, n. 3: 265-291, 1990; cit. PARKER & STACEY, : 95
Quando age a Mão Invisível, o que pode acontecer? Se permitida "trabalhar", ela acomoda os preços relativos, distingue o valor de uso e troca de mercadorias, informa sobre as qualidades intrínsecas dos bens gerados e alia o trabalho à prosperidade.
Adam Smith não contou com a imediata prova científica ao usar os métodos da relatividade e da quântica em sua concepção, até por que, aplicada à humanidade, a única prova da certeza só poderia vir com a passagem do tempo. O tempo passou, e provou. Onde ela atuou, o país disparou. Nos dias de hoje, excedendo as provas fáticas, a nova ciência e filosofia lhes dão guarida. Todos ganham. Bill Gates traz um exemplo:
"A substituição dos monopólios das telecomunicações pela ampla competição, em todo o mundo, incentivará a inovação no fornecimento dos serviços pela Internet e reduzirá as tarifas, que são altas e desestimulam o uso da rede em muitos países." (Gates: 348)
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Efeito Trickle-down (4)

Em seu estado puro, isolado, os quanta não estão apenas num determinado lugar e num determinado tempo: cada quantum isolado está tanto aqui como ali - e num certo sentido, está em toda a parte do espaço-tempo.
Laszlo, E.: 33
A onda promotora se viabiliza pela Mão Invisível, processo recordado por Priestley (cit. Falcon: 73):
"Os ricos obrigam-se, pelas leis naturais da economia e pelos ditames morais da natureza, a difundir sua riqueza às camadas menos favorecidas."
Einstein chancela: a Teoria da Relatividade ensina que somos parte de um sistema no qual a simples presença do corpo compõe uma força gravitacional. Todo campo se torna afetado. Planck diria que esse efeito é atômico e consiste numa difusão energética de amplitude ilimitada.
Todos estão corretos, e por isso são compatíveis:

Ideal liberal e método democrático entrelaçam-se gradualmente de tal maneira que, se é verdade que os direitos de liberdade foram, desde o início, a condição necessária para a correta aplicação das regras do jogo democrático, é também verdade que, sucessivamente, o desenvolvimento da democracia tornou-se o instrumento principal para a defesa dos direitos de liberdade.
(Bobbio, 2001: 132).

"O novo Individualismo – a serviço do qual, quer queira, quer não, está o socialismo – será a harmonia perfeita. Será o que o Grego buscou, mas não pôde alcançar completamente, a não ser no plano das Idéias, porque tinham escravos, e os alimentava; será o que a Renascença buscou, mas não pôde alcançar completamente, a não ser no plano da Arte, porque tinham escravos e os entregavam à fome. Será completo e, por meio dele, cada homem atingirá a perfeição. O novo Individualismo é o novo Helenismo.
(Wilde: 86).
Assim vaticinou John Dewey (p. 205):
"Quando a filosofia vier a cooperar com o curso dos acontecimentos e tornar claro e coerente o significado dos pormenores diários, a ciência e a emoção hão de interpenetrar-se, a prática e a imaginação hão de abraçar-se."
Nesta Páscoa, receba meu abraço.
* * *
Aprecie, ainda:

O socialismo de Locke e Smith; o liberalismo de Marx e Einstein
A Economia através de Fractais*-
Sobre a Moderna Economia
A Economia como Ecossistema
Da Escola Austríaca de Economia

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Notas
*O perigo da desumanização através do predomínio da tecnocracia. Tradução de Alfredo Augusto Rabello Leite. - São Paulo: Mundo Cultural, 1977.p. 73
**As sete leis espirituais do sucesso. Tradução de Vera Caputo. 14. ed.- São Paulo: Best Seller: 63
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1 - "A própria palavra quantum refere-se a uma discreta parcela de energia, a menor unidade de energia possível capaz de associar-se a qualquer evento subatômico isolado" (Zohar, e Marshall, 2000: 52).
2 - PRIGOGINE, Ilya, O fim das certezas: tempo, caos e as leis da natureza; tradução Roberto Leal Ferreira, São Paulo: UNESP, 1996.
"A coqueluche desencadeada pela Teoria do Caos começou com Edward Lorentz, um meteorologista que no início da década de 1960 trabalhava no celebrado MIT. Lorentz desenvolveu um programa de computador para simular sistemas metereológicos. O computador revelou que minúsculas variações produziam alterações drásticas. Era como se o bater das asas de uma borboleta em São Paulo acabasse desencadeando um furacão em Salvador. A partir daí, esse efeito - de que causas minúsculas podem ter efeitos enormes - ficou conhecido como Efeito Borboleta, e cientistas de diversos outros campos começaram a investigar se havia "efeitos borboleta" em outros domínios também. E havia." Nobrega (1996: 235) Essas evoluções são causadas pelos mínimos movimentos provocados pelo que se convencionou chamar de atratores. ("Um atrator amarra um sistema a um padrão de comportamento. Pode ser atração a um ponto estável, a um ciclo regular ou a formas mais complexas de comportamento." (Stacey e Parker: 115). São fenômenos que se sujeitam, como tudo, à relatividade e à realidade quântica. Lembrando a fusão do EspaçoTempo, eventos expressam influências remotas e futuras de todo o Universo, e de modo simultâneo. A isto se referem, com outras palavras (quiçá variando um pouco pelo temor da "morte"), as doutrinas religiosas. Além das conexões locais, pois existem as não-locais, mas instantâneas e imprevisíveis, decisivas à realidade, ou folclore:
"Por um prego, perdeu-se a ferradura;
Por uma ferradura, perdeu-se o cavalo;
Por um cavalo, perdeu-se o cavaleiro;
por um cavaleiro, perdeu-se a batalha;
Por uma batalha, perdeu-se o reino"
(Gleick: 49)
3 - David Bohm, propôs o Universo tal qual holograma. Cada parte contém as informações do todo, ainda que de forma menos precisa e detalhada. O constante fluxo de mutações no qual está mergulhado o cosmos pode ser aferido sob a égide do holomovimento.
G .F. Chew usou o termo bootstrap (que significa um cordão de botas) para a compreensão do universo amarrado, ligado, entrelaçado, o que hoje comumente é tratado como rede, ou teia. Morin (2000: 32) explica que se trata de "teoria que postula um tipo de continuidade, de não-separabilidade na base mesma da realidade material".
Hawking percebe o fenômeno como Casca de Noz, título de sua obra. GREEN adicionou-a nas já famosas Teoria das Supercordas e Membranas. (2001).
4 - Trickle down: "O crescimento econômico é alcançável quando se permite o florescimento dos negócios, deixando a prosperidade verter para a população de baixa e média rendas, que se beneficiará da crescente atividade econômica" (Giddens, 1996: 104).
FONTE: http://allmirante.blogspot.com/2008/03/economia-quntica.html

Um brinde a música


Olha a situação da nossa MPB:  

- Cazuza e Renato Russo morreram de AIDS;

- Chico Science e Gonzaguinha morreram em terríveis acidentes de carro;

- Marcelo Yuka foi baleado e ficou sem o movimento das pernas e do braço esquerdo;

- Hebert Vianna sofreu um acidente de ultraleve, perdeu a mulher e sofreu danos no cérebro;

- Marcelo Fromer foi atropelado e morreu no hospital;  

- Cássia Eller nos deixou, após um coquetel de drogas;  
- Raul Seixas bebeu e esqueceu da insulina; 
- Tim Maia quase não gostava...

Quem será o próximo?

Ao longo dos anos, o abuso das drogas e do álcool nos tirou: Elvis Presley, Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Brian Jones, John Boham, Kurt Cobain, Bradley Nowell, Sid Vicious, Keith Moon...

Outras fatalidades levaram Cliff Burton, Stevie Ray Vaughan, Jonh Lennon, Bob Marley, Rhandy Rhoads, Joe Ramone, Frank Sinatra, Fred Mercury, George Harrison, Marvin Gaye,Charlie Parker,Jaco Pastorius,Nico Assumpção, Tom Jobim, Vinicius de Morais.

AGORA PARE E PENSE:


QUANTO AOS PAGODEIROS, FUNKEIROS, AXEZEIROS, MORRERAM????
 
- O Beto Jamaica cheira o que o nariz não agüenta e não morre, aquela praga;

- Alexandre Pires enche o rabo de cachaça, sai a toda com o seu carro, mata um coitado no meio da rua, não morre e continua compondo aquelas merdas;

- Xandy e Carla Perez, vão piorar ainda mais o futuro do mundo, tendo outros filhos;

- Netinho, do Negritude Júnior tem voz de viado, rebola como viado, parece viado e tem filho que nem coelho;

- Joelma do Calypso com aquela dancinha horrível;
- Latino pensa que é compositor;

- E o tal do Rodriguinho, o que ele quer com aquela viseira na cabeça?

- E o Cumpadi Washington, tem a maior cara de pinguço de boteco da esquina, um péssimo gosto para roupa, mas comeu a Sheila Carvalho;

- E o pagodeiro Bello, metido com traficante, encomendando míssil anti-aéreo, feio pra c... e só come gostosa.

AONDE O MUNDO VAI PARAR???
 

Não quebre essa corrente!

Se vc passar essa mensagem para:

*1 pessoa: Morre o Xandy;  

*2 pessoas: Morrem Xandy e Netinho;

*3 pessoas: Morrem o Bonde do Tigrão, o Cumpadi Washington, Xandy, Alexandre Pires e o Vavá;

*10 pessoas: Morrem É o Tchan, Alexandre Pires, Vavá, Frank Aguiar, qualquer nome 'dos teclados´, a Kelly Key e o Xandy;

*25 pessoas: Haverá um show de pagode/funk/axé no Afeganistão, em homenagem para o Bin Laden, e ele, para variar, decidirá jogar o avião dos 'artistas´ em cima da casa do Calypso.

*50 pessoas: a Sandy se transformará em uma porra-loca, sairá na Playboy, se tornará stripper de uma boate em Copacabana e cobrará 10 mangos mais uma coxinha com Sukita pelo programa, e seu irmão, o Júnior, mudará de sexo, e passará a se chamar Samantha, e o melhor de tudo: ficará mudo.



CASO VOCÊ NÃO PASSE ESSA MENSAGEM PARA FRENTE, TODOS OS RÁDIOS À SUA VOLTA TOCARÃO ETERNAMENTE ´EGÜINHA POCOTÓ´, ´BABA BABY´, ´MAIONESE´, `CREU´, `DANÇA DO QUADRADO´, ...

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Isso é assunto sério!!! Não quebre esta corrente!!!

**Essa me deu medo!!! Então passei pra frente!!

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