Você já ouviu falar em construção seca? E na Casa AQUA? Tinta verde, você conhece?… São cada vez mais diversificados os exemplos que nos permitem pensar e agir de forma sustentável, mesmo quando o assunto é obra. De agora pra frente a tendência é que "construir" ou "reformar" deixem de ser sinônimo de sujeira, desperdício e do uso de materiais nocivos ao meio ambiente.
Esse tipo de preocupação, que impede que a obra se torne um prejuízo para o meio ambiente e para a sociedade, deu origem a uma prática que vem sendo chamada de "construção seca". Trata-se de um método que dispensa cimento, tijolos e armações convencionais, em prol do uso de perfis de madeira ou de perfis metálicos. Isso permite que a obra seja feita de forma mais planejada e com muito menos desperdício de material e de tempo.
Também nessa linha, temos a Casa AQUA, um grande exemplo de construção sustentável e de baixo custo, lançada pela Leroy Merlin e fruto de uma parceria com a USP e a Inovatech Engenharia. Os materiais e soluções envolvidos na obra poupam recursos naturais, poluem menos do que os utilizados em casas convencionais, além de oferecerem ao morador conforto térmico e acústico. Para que esses padrões sejam atingidos, são levados em conta durante a construção: (1) consumo de água e de energia elétrica; (2) consumo de matéria-prima e o tipo de resíduo gerado durante a fabricação do produto; (3) durabilidade e facilidade de manutenção; (4) possibilidade de reciclagem do material usado na obra; além, é claro, do conforto proporcionado ao morador. Conheça alguns dos materiais usados na construção da Casa AQUA aqui.
O custo desse tipo de projeto ainda tem sido motivo de preocupação para o consumidor. Por uma lei do próprio mercado, é comum que produções que ainda ocorram em menor escala saiam relativamente mais caras. Relativamente, porque a economia gerada por esse tipo de construção (em água e energia, por exemplo) paga os custos adicionais em pouco tempo, como garante Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech Engenharia, em entrevista à Folha Online. Em se tratando da Casa AQUA, esses custos foram cerca de 10% superiores.
Pra quem não está pensando em construir ou em fazer obras de grandes proporções, aqui vão algumas dicas simples, de fácil implementação e, principalmente, muito úteis para o bolso e para o planeta:
- Opte por lâmpadas fluorescentes: elas podem gerar uma economia de até 80%, duram mais, e já existem em outras cores que não o branco.
- Use válvulas de fluxo duplo na descarga do vaso sanitário: elas reduzem em 1/3 o gasto de água.
- Não deixe os aparelhos eletrônicos em stand by. Eles são responsáveis por cerca de 15% da sua conta de luz.
- Opte por tintas solúveis em água: são menos agressivas ao meio ambiente e aos humanos, principalmente os alérgicos. Conheça algumas opções disponíveis no mercado.
- Instale "arejadores de torneira": eles podem representar uma economia de 30% de água.
Arte/Folha | ||
Arte/Folha | ||
Fontes: http://www.brasil2020.com.br/blog/?cat=59
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u734657.shtml
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