18 de nov. de 2010

Graviola


Considerado um importante aliado no combate de mais de doze tipos de câncer, como do pulmão, seios, próstata, entre outros, a Graviola, que é uma fruta nativa da Amazônia, em estudos feito em mais de vinte laboratórios, mostraram que o tratamento com a fruta previniu e melhorou casos, com resultados melhores que o tratamento com quimioterapia. Desde 1996, o Instituto de Ciências de Saúde dos Estados Unidos, coleciona e estuda a Graviola para o tratamento de câncer e os cientistas estão provando sua real eficiência no combate de células cancerígenas.
Além de melhorar a perspectiva de vida da pessoa doente, os tratamentos naturais, na maioria de casos, dão a sensação de força e vitalidade necessária para a recuperação. Uma terapia natural completa é possível com extratos desta árvore poderosa, sem que cause qualquer efeito colateral severo como náusea e perda de cabelo, comparado ao provocado pela quimioterapia.
O uso da Graviola previne infecções e também ajuda o sistema imunológico, pois diferente da quimioterapia, a Graviola é seletiva, não destrói as células saudáveis. A população indígena da América do Sul usou partes da árvore por centenas de anos, como casca, raízes e frutas, no tratamento de enfermidades cardíacas, asma, problemas de fígado e artrite. É anti-bacteriana, anti-reumática, e muito útil contra tosse, diarréia e febre.
É usada em dosagem de 600 mg, na forma de cápsulas, que podem ser combinadas com vitaminas C e Selenium. É um tratamento que pode e tem se tornado uma das alternativas no combate do câncer, enfermidade que causa muitos sofrimentos.
OUTRAS PROPRIEDADES DA PLANTA
O uso medicinal da Graviola pelos indígenas tem uma história longa. Tradicionalmente foi usado como chá no tratamento de catarro nos Andes, Peru.
A semente tem ação parasitária; raízes e folhas são usadas como antispasmódico, sedativo e no tratamento de diabete. Elementos ativos e bioquímicos da Graviola são estudados por cientistas desde 1940.
É muito usada na medicina natural, e seu uso foi validado através de pesquisa científica. Diferentes pesquisas demonstraram que o talo é tão bom quanto as folhas no tratamento de hipertensão. É antispasmódico, vaso-dilator e relaxante para os músculos.
Em 1991 os cientistas confirmaram novamente as propriedades hipertensivas das folhas de Graviola. Estes estudos demonstram que a folha, raiz e extratos de sementes têm função anti-bacteriana em alguns tipos de infecção.
O talo da folha ainda tem propriedades contra fungos e parasitas. Em dois outros estudos, de 1990 e 1993, foi verificado que o extrato de folhas pode ser usado contra a malária; também podem ser usadas folhas, raízes e sementes como repelente contra insetos.
A PLANTA
Planta da família das Annonáceas, é parente da pinha, (fruta-do-conde), atemóia, biribá, condessa, araticum, marolo, dentre outras, chega a até dez metros de altura, a Gravioleira é uma árvore com casca aromática.
As folhas são alternadas nos ramos e com pecíolo arredondado. Tem até quinze centímetros de tamanho e sete de largura, verde escuro na parte superior e verde claro na inferior.
A flor brota da casca do tronco, com seis pétalas e até quatro centímetros de comprimento por três de largura.
A fruta é uma baga de forma irregular, mais ou menos arredondada, têm até trinta centímetros de comprimento por doze de largura, com casca verde escuro.
As sementes são pretas ou marrom, de formato elíptico.
AÇÃO COMPROVADA CONTRA CÂNCER
A Graviola apareceu no programa do INC – Instituto Nacional do Câncer nos Estados Unidos, em 1976.
As pesquisas provam que partes e sementes da planta da espécie apresentam ação contra substâncias citotóxicas presentes em células cancerígenas.
Ação anti-tumorigênica poderosa e propriedade praguicida foi descoberta em suas folhas, talo e ramos. Três diferentes laboratórios estudaram sua ação e demonstraram ser um excelente inibidor do Complexo I, no carregador de elétron do organismo, inclusive nos tumores.
Outro estudo demonstrou que apresentar efeito citotóxico em adenocarcinoma (colo), efeito maior que o das drogas de quimioterapia.
DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS ATIVOS
Estudos das propriedades fito-químicas indicam a presença de muitas substâncias, inclusive álcoois e ácido gama-aminobutirico em folhas de Annona muricata (graviola). O caproide, arniloide, anonaina, anomuricinina, anomurina, anonol, atherosperminina, beta-sisterol, campesterol, cellobiose, ácido cítrico, citrulina acetaldeído, coclaurine, coreximinino, dextrose, etanol, folacina, frutose, fanfarronice, galactomannan, geranil-capróide, glicose, HCN, ácido isocitrico, ácido ignocérico, ácido málico, manganês, meril-alcool, methanol, metil-2hexanoato, metil-hexanoato, muricinina, muricapentocino, muricoreacina, ácido mirístico, ácido cumarico, parafina, cloridato de potássio, procianidina, reticulina, scillitol, ácido esteárico, estefarina, stigmesterol, sacarose, xilosil e celulose.
DOSAGEM
Dosagem: meia xícara de folhas em infusão ou decocção do talo, uma a três vezes por dia; ou um ou três mL de tintura, uma ou duas vezes por dia; um ou dois gramas do pó, em tabletes ou cápsulas, duas vezes por dia.

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